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sábado, 26 de janeiro de 2013


A saudade do professor é sensação emocional que sentimos na falta da presença de quem lhe é importante, porém logo é sobressaída com a certeza de que hoje estão encaminhados para um novos degraus da longa escada da vida...
Desejo a sabedoria de Salomão, a fé de Daniel e a perseverança de Noé para a vida de meus queridos alunos nas suas vidas sociais e famíliares.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

III Festival, Batizado e Troca de Corda ALDEIA MAMELUCO

Foi neste sábado dia 16 em Plácido de Castro no Ginásio Wilson Paula d´pena as 4hs da tarde que foi realizado a grande festa dos capoeiristas placidiano e convidados de Rio Branco e Brasiléia.Na festa tivemos a presença do Mestre Moreno e Mestre Caboquinho e alunos graduados convidados para ajudar a abrilhantar a festa.
Toda a organização e articulação foi feito pelo Instrutor Pé e seu grande amigo Luciano Barros. O apoio foi de fundamental importância da Panificadora Mesquita "Que tem o melhor pão pra você", o amigo Davi e o supermercado Lazzare. O apoio do Ponto de Cultura Pacatuba Cultural foi que deu abrilhantamento para que a festa fosse acolhedora e acessível a todos os munícipes placidiano. Tivemos sorteios de brindes ofertado pela panificadora mesquita e o ponto de cultura à todos os presentes no evento.

Na festa foi batizado e trocaram de corda os alunos:


Ord.

Nome

Tempo de Capoeira

Graduação

01

A.S.

Treina há 3 meses

Ponta Laranja

02

Gabriel

Treina há um mês

Ponta Laranja

03

Calada

Treina há 1 mês

Crua e amarela

04

Mariluci

Treina há 1 mês

Crua e amarela

05

Marquinho

Treina há 3 anos

Crua e Amarela Ponta Laranja

06

Evilázio

Treina há 1 ano

Crua e Amarela Ponta Laranja

06

Kelly

Treina há 4 anos

Crua e Laranja

08

Rafa

Treina há 4 anos

Crua e Laranja

09

Sol

Treina há 6 anos

Crua laranja ponta Azul

10

Baqueta

Treina há 7 anos

Crua laranja Ponta Azul

11

Chiquin

Treina há 4 anos

Crua laranja Ponta Azul

12

Piroco

Treina a 6 anos

Crua laranja Ponta Azul

13

Calado

Treina a 6 anos

Crua laranja Ponta Azul

14

G.

Treina há 5 anos

Crua e Azul

15

Borracha

Treina há 4 anos

Crua e Azul

16

Rose

Treina há 2 mês

Amarela

17

Marcelo

Treina há 1 mês

Amarela

18

Jeferson

Treina há 2 anos

Amarela e Laranja

19

Bacana

Treina há 4 anos

Amarela Branca e Laranja

20

Teco

Treina há 9 anos

Laranja

Cada Graduação significa um grau que os alunos alcançaram tanto por merecimento quanto por capacidade adquirida no decorrer dos treinos ao longo dos anos.
O Propósito do batizado é da inicio a uma nova etapa do ponto de cultura pacatuba cultura, no fazer de inclusão social da clientela, para novas inscrições da Oficina de História e Filosofia da Capoeira, que contara com aulas de inclusão social, relação social, educação, respeito e família. Afim de que possamos educar na capoeira e formar pessoas de bem.
O governo Federal através do Ministério da Cultura e o Governo do Estado com a Fundação Elias Mansour muito foram felizes no incentivo e fomento a cultura do país e do estado, de maneira que plácido de castro vem só a ganhar nessa valorização e crescer a auto estima dos munícipes placidiano.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A ARTETERAPIA como educação popular...

Oscar Wilde

Loucos e Santos

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas

lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que “normalidade”

é uma ilusão imbecil e estéril.

Nessa oficina falamos sobre mitos e contos relacionados ao trabalho com máscaras, enfocando questões como a criatividade, o prazer de ser e estar em relação, o Outro e a Sombra, o respeito às diferenças e a valorização das singularidades de cada um.

Cada participante teve a oportunidade de confeccionar uma máscara, trabalhando com a mitologia criativa associada à criação de seu mito pessoal.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Reinauguração da Associação e Lançamento do Ponto de Cultura Pacatuba Cultural

A comunidade em geral e os associados vieram prestigiaram a grande festa de reinauguração da sede social e administrativa da Associação dos Aposentados de Plácido de Castro. Evento ocorreu no último domingo, de fevereiro, no município de Plácido de Castro/ACRE.

Com muita emoção e orgulho, a diretoria da AAPC recebeu seus amigos, filiados, parceiros e colaboradores, para comemorar o marco histórico, que é a reinauguração da primeira sede própria desta entidade.

“Finalmente, depois de tanto tempo, lutas e uma economia de guerra, conquistamos nosso teto, graças ao esforço e cooperação do nosso jovem Reginei Mesquita e Luciano Barros ”, colocou a presidente Marinete Oliveira. “Nestes anos como secretaria e procuradora do hoje presidente de honra o senhor Barclar Felicio aprendir com o prestigio que o mesmo tem em toda a plácido de Castro, sempre trabalhamos com objetivo de equipe, participativa, que veste a camisa, trabalha muito e segue em frente” completa a presidente. A Marinete ainda lamentou a não parceria honrada por parta da prefeitura e de maneira cordial agradeceu o carinho não dado, pede aplausos ao jovem Reginei Mesquita e o senhor “TOZINHO”que coordenaram a obra que reformou o imóvel adquirido, e ao Coordenador do Centro de Juventude Luciano Barros, responsável pela administração politica e as finanças para a obra, juntamente com Reginei M, que muito colaboraram neste momento de transição.

Dezenas de autoridades marcaram presença na solenidade, tais como o presidente da Câmara Municipal, Senhor Cersa Lazzare e o ex-presidente Edivaldo Melo. Os conselheiros Tutelar, e o Prefeito Paulo Cesar da Silva que destacou-se ao efetuar um brilhante e demagogo pronunciamento, encorajando os aposentados a lutar cada vez mais por seus direitos.

A felicidade estava estampada no Presidente de Honra Barcelar Felício de Souza, que com garra e entusiasmo iniciou sua luta com companheiros que tombaram no caminho, mas hoje suas luta esta sendo vista e reconhecida para que tenhamos uma compreensão significativa de nossa historia tipicamente seringueira e amazônida.

Ao final do evento, o dirigente Luzicleudo destacou o trabalho e a cordial hospitalidade da presidente e passou o pronunciamento ao técnico do Ponto, Reginei M., que agradeceu a todos os presentes em especial aos associados em nome de seu tio e presidente de honra. Deixou bem claro que o ponto de cultura é uma meio de inclusão social administrado pela Associação e de responsabilidade social da comunidade placidiana, idealizado por Luciano Barros e Reginei M., não sendo em momento algum da prefeitura, ressaltou que o ponto de cultura PACATUBA CULTURAL é um dos 24 pontos existente em todo o estado do Acre e que é uma iniciativa do Governo Federal através do Ministerio de Cultura no Programa Mais Cultura e a Fundação de Cultura do Estado do Acre- FEM, o vendo a árdua luta da associação buscaram nesse mecanismo um meio de otimizar as atividades da associação a qual foi denominado de “PACATUBA CULTURAL” que na língua tupi significa “abundancia, riqueza”, abundancia e riqueza essa que o povo placidiano tem em cultura, historia e valores, finaliza o jovem Reginei Mesquita.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

3ª Ciranda em Luziânia GO.

07 a 12 de dezembro de 2010.


O encontro particularmente por mim enquanto educador voluntário, foi de igual teor das minhas ansiedades de estar junto a novas vivências e experiências, a fim de melhorar a minha busca e do aperfeiçoamento do meu fazer na educação de base.


A receptividade da ciranda em caracóis, foi de modo conturbado, pois a chegada dos educadores da RECID - Brasil proporcionou incômodo dos mesmos, pelo motivo de ter que ficar no aeroporto à espera dos companheiros educadores dos outros estados, no intuito de que todos chegassem ao local de encontro juntos.


A mística de acolhida nos primeiros momentos foi realizada em caracóis, marcando o início do encontro e nos fazendo refletir enquanto rede e nossas especificidades em busca do bem comum a todos. Esse bem comum é entrelaçado em uma tecelagem ao corpo do caracol, que em sincronia de movimento faz com que se mova, assim é a RECID, temos que se mover, relacionar, buscar e emponderar-se em sincronia para efetivarmos e consolidarmos nosso fazer na base e na rede.


O encontro se deu em especial discussões mais afloradas nos GT´s, onde as dinâmicas de gestão compartilhada dos trabalhos foram singular a cada um.


As discussões se entrelaçaram em meio a organicidade, sustentabilidade e conjuntura política da rede, aflorando as reflexões de estamos com um pé dentro e outro fora do governo, deixando assim algumas perguntas: queremos continuar com um pé dentro do governo? Vamos ser movimento social do governo? Se tirarmos o pé do governo, como vamos nos sustentar como rede? Educação popular só se faz com dinheiro? E assim tantas outras vivencias que fez com que em toda a ciranda não houvesse uma monotonia de se repetir, a contar pela presença do jovem Felipe do RJ, que em uma parte provocadora foi feliz quando se mostrou muito seguro e imponderado ao movimento estudantil no Brasil, para constituir bandeiras e sonhos, mas que com um bem comum, um Brasil de todos.


Fazendo um análise de nosso pé dentro e outro fora, no sabor mágico de nossa fruta tropical, a manga, foi o que deu um toque cítrico de nossas descorções, foi o caroço em nossa delícia de suco nas bases, mas também foi o que adoçou as vidas de todos ao final de cada plenária e\ou grupo de trabalho. Por que o povo comeu manga e não foi brincadeira.


O grupo da gestão compartilhada que participei foi o da COMUNICAÇAO, que no inicio não houve comunicação nenhuma, mas que com o descontrair das meninas que era maioria, ousaram e radiocirandar as paqueras,informativos e partilha de vivencias de sua base, no quadro “de quem para quem”, assim como também nos deixando na hora das refeições levados por músicas de altivez para o espírito Carandiru em caracóis do encontro e do nosso fazer de base.


Levado pelas cirandas espalhadas pelos mais diversos ambientes do CIMI (Conselho Indiginista Missionário), as manifestações afro estavam bem representadas com os babalos e pais de santo. Para afinar as descorçoes, encabeçado pelas mulheres, foi organizado um jogo entre as mesmas, que acabou em um jogo misto no final da plenária da quinta-feira, onde a sensação do momento foi a FERNANDA como a craque do jogo, e a participação no gol da figura macia do BRANCO, que se destacou em não deixar muitas bolas entrar no seu gol.


O trem que fez as coisinhas ser bem esmiuçadas foi o encanto da mineira que ajudou o pé dentro pé fora a fazer presente na sistematização dos GT`s, onde pude entender, compreender e me posicionar sobre o contexto histórico do Brasil enquanto país latino americano, compreendendo melhor minha realidade de base, pois vivemos em um paraíso de orquídeas e belas flores.


O que em particular me inquietou enquanto negro cabloco amazonida, é ver que o aspecto político de construir um mundo melhor é uma organicidade piramidal, inconsciente de o nosso fazer em educação popular, e em sustentabilidade no sentido místico, a particularidade amazonida em nossas bases que porém não é vivida em nosso dia a dia, no nosso cuidado da água, da terra, do ar, dos rios, ruas, cidades, campos, ou seja, de nossa casa.


Pelo contrário escrevemos uma carta ao meio ambiente todos os dias, jogando dejetos, lixos, materiais poluidores de todo o ambiente, mas o que jogamos de pior no ambiente como o todo e onde vivemos é a prepotência de fazer e ver, porém apontamos o outro.


A carta que não partiu de destinatário nenhum, mas que deixou todos os amazonidas e cirandeiros perplexos, pelo fato de ser emotivamente assinada por todos, mas não pelo aval de todas as educadoras e educadores.


Momento gostoso de sentir foi a mística da terra e da árvore, pois estivemos todos juntos novamente, eu particularmente a primeira vez na árvore que foi plantada na primeira ciranda, onde todos nós fomos saudá-la, pois entendemos que amigos cuida uns dos outros e fomos regar novamente com adubos(energia e amor) nossa viril amiga.


O encontro foi para todos os educadores, um momento de refletir coletivamente o que somos, como somos, para onde sonhamos ir e principalmente qual o caminho que vamos seguir, encontramo-nos na ciranda da vida para nos afirmarmos como caracol, afim de detectar as contradições e crescer em meio as diversidade de nossa sociedade.



Reginei M. _ Pé



Plácido de castro; Acre


2010